Saúde

Vacinação deve começar por profissionais de saúde, diz governo

Elói Corrêa/ GOVBA
Os profissionais devem estar atuando na linha de frente contra à doença  |   Bnews - Divulgação Elói Corrêa/ GOVBA

Publicado em 14/01/2021, às 14h17   Redação Bnews


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O Ministério da Saúde (MS) deve priorizar no plano de imunização contra à Covid-19 os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao vírus, isso porque o número de doses pode não ser o suficiente num primeiro momento.

Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13), o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, afirmou que o órgão trabalha com diferentes cenários em relação à disponibilidade de doses da vacina. As informações são do Globo. 

O primeiro cenário, segundo o secretário executivo, dispõe de  8 milhões de doses, considerando a disponibilidade de 2 milhões de doses da vacina de Oxford, importada do Instituto Serum, da Índia; e 6 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. O governo vai ampliar a vacinação para outros grupos à medida que novas doses forem adquiridas. 

“De acordo com a quantidade de vacinas que viermos tendo vamos abordando esses grupos (prioritários). Dentre os profissionais de saúde, se tivermos uma quantidade menor (de doses) teremos que junto com o Conass e Conasems priorizar aqueles que estão na linha de frente. Temos aqueles que estão um pouco mais afastados do paciente que está com a doença, então vamos priorizar aqueles que estão em contato. Quando tivermos a quantidade suficiente para todos, vamos imunizar todos os profissionais de saúde”, disse Franco.

Salvador 

O prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) disse que em reunião nesta quinta-feira (14) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu, junto com outros gestores municipais, que inclua os profissionais de educação na 1ª fase do plano de vacinação, que tem início na próxima quarta-feira (20).

No entanto, o prefeito reconhece a dificuldade para que a proposta seja atendida, em razão da oferta limitada de doses de vacinas contra o novo coronavírus. A projeção do Ministério da Saúde é de que 8 milhões de doses - 25% da AstraZeneca e 75% da CoronaVac - sejam entregues em janeiro, o que daria para imunizar 4 milhões de pessoas.

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