Saúde

Pacientes com Parkinson podem fazer cirurgia para controle e sintomas

Divulgação
Cirurgia leva, em média, 6 horas e recuperação é rápida  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 18/02/2021, às 21h13   Folhapress


FacebookTwitterWhatsApp

 Um dos tratamentos invasivos mais eficientes e seguros para a Doença de Parkinson (DP), a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS, em inglês) não cura, mas controla sintomas da doença e melhora a qualidade de vida, com ganho de autonomia para o paciente. 

“Com a intervenção e o controle dos sintomas, o paciente pode reduzir o uso de medicamentos e sofre menos com efeitos colaterais, ganha em autonomia, independência, bem estar e qualidade de vida”, enumera o neurocirurgião do Hospital Cárdio Pulmonar Carlos Romeu, com experiência na realização da técnica, que ainda reúne poucos especialistas habilitados em Salvador. 

A cirurgia leva, em média, 6 horas e inclui preparo com realização de imagem pré-operatória, anestesia, implante de dispositivo cefálico, implante de eletrodos cerebrais com realização de testes neurológicos intraoperatórios e implante do neuroestimulador (uma espécie de “marca-passo” cerebral). “A recuperação em geral é rápida e o paciente tem alta hospitalar cerca de 48h após o procedimento, sem restrição da mobilidade”, diz. 

Descrita por James Parkinson em 1817, a DP é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais comum no mundo (atrás apenas da doença de Alzheimer) e, segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, pelo menos, 200 mil pessoas vivam com esta condição no Brasil.

Vale ressaltar que nem todos os pacientes com a Doença de Parkinson apresentam tremores, o que gira em torno de 30% dos casos, sendo mais comuns sintomas como a lentidão dos movimentos e a rigidez.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp