Saúde

Hospitais da rede estadual são notificados pelo TCE por falta de médicos

Publicado em 27/01/2013, às 11h44   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Irregularidades na gestão de hospitais públicos da Bahia foram notificadas no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O alto índice de faltas de médicos nas 11 maiores unidades e diferenças salariais entre profissionais que exercem a mesma função são alguns dos problemas apontados no documento. Pelo menos 165 médicos não compareceram para trabalhar nos últimos dois meses.

Segundo o relatório, entre outubro e dezembro de 2012, 17,98% dos médicos não compareceram ao serviço. De acordo com a auditoria, “registrou-se um elevado número de faltas injustificadas de profissionais, que não foram localizados pela equipe da auditoria nos dias e horários previstos na escala fornecida pela unidade”.

A assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que as irregularidades contatadas no relatório do TCE são conhecidas pelo órgão são conhecidas pelo órgão há dois anos. Segundo a Sesab, a situação gerou vistorias e já foram instalados relógios biométricos do ponto, que começarão a funcionar em fevereiro.

As irregularidades indicadas pela auditoria vão além da identificação das faltas. Segundo a análise do Tribunal de Contas, a secretaria mantém médicos com a mesma função e diferentes salários de até R$ 4.262,42 a cada 120 horas trabalhadas. Segundo os auditores do TCE, a Sesab mantém especialistas com salários de até R$ 60 mil. Neste caso, os salários chegam a R$ 8 mil a cada 120 horas trabalhadas. Salários 108% superior aos R$ 3.837,58 dos profissionais concursados do Estado, pagos pela mesma carga horária.

O documento evidencia que “a disparidade observada no pagamento aos médicos contratados por intermédio de pessoas jurídicas é inadequado, gerando uma diferença substancial com impactos patrimoniais consideráveis. A variação média paga a um médico da Sesab por um regime de 120 horas/mês e a remuneração de medi co contratado via pessoa jurídica, com a mesma carga horária, pode chegar até 134,52% a mais”. Informações do jornal A Tarde.

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