Saúde

Maternidade de Referência segue com funcionamento normal, diz Sesab

Publicado em 03/03/2013, às 09h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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No último sábado (02), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou por meio de nota que a Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto, localizada no bairro do Pau Miúdo, segue em pleno funcionamento. "A assistência à população na unidade está ocorrendo normalmente, tanto para as pacientes que estão internadas, quanto para novos atendimentos", diz trecho do esclarecimento.

Ao Bocão News, o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, deu um prazo de 24h para que os representantes da Santa Casa, responsáveis por gerir a unidade, apresentem uma proposta que atenda as reivindicações dos profissionais, mas a proposta apresentada não fei aceita e a greve já afetada o atendimento.

Ainda segundo o Sindimed, além da paralisação por tempo indeterminado, está em pauta uma ação jurídica contra a Santa Casa para rever os direitos trabalhistas dos funcionários. "A principal reivindicação é a assinatura da Carteira de Trabalho com todos os direitos da CLT, e os médicos também querem melhorias nas condições de trabalho, contratação de mais profissionais para recompor as equipes de plantão, isonomia salarial, retomada de um corpo clínico atuante e pagamento dos salários na data certa", afirma Magalhães.


Confira nota enviada na íntegra

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que a Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto, localizada no bairro do Pau Miúdo, segue em pleno funcionamento. A assistência à população na unidade está ocorrendo normalmente, tanto para as pacientes que estão internadas, quanto para novos atendimentos.

Informamos que a maternidade é referência em gestação de risco e que este tipo de atendimento não pode ser interrompido. A Sesab está acompanhando as negociações entre a Santa Casa de Misericórdia, instituição empregadora, e os seus profissionais médicos. A Secretaria considera legítimo que a categoria busque melhorias, mas entende que a paralisação de um serviço essencial à população não pode ocorrer, sob risco de depor contra o compromisso ético e profissional da categoria.



Médicos da Maternidade de Referência cruzam os braços





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