Desespero: com filho em coma, mãe escreve para Jorge Sola e é ignorada

Publicado em 06/09/2013, às 11h19 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Aldo Emanuel da Rocha Teodoro, de apenas 10 anos, natural da cidade de Riacho de Santana, no sudoeste baiano, sofre de uma “doença rara no cérebro” e está há dias no Hospital Regional de Guanambi aguardando vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento especializado em seu quadro clínico. Segundo a mãe, um médico informou que a criança teve “morte encefálica”.

A mãe, Maria Rosa, e o filho antes da doença

O garoto havia conseguido uma vaga em uma UTI de Salvador, mas em seguida foi cancelada. Segundo a família, a equipe médica do Hospital Regional de Guanambi não estão colaborando no processo de transferência do menino para um centro de medicina avançado, pois considera que o caso não pode ser revertido.

A mãe de Aldo, Maria Rosa da Rocha Teodoro, discorda dos médicos, vez que, segundo ela, além de os órgãos da criança ainda estarem funcionando, ele apresenta reflexos nas pernas e o coração está bombeando normalmente.

Em carta encaminhada ao secretário de Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, por meio do portal da ouvidoria da pasta, a mãe do menino falou sobre o quadro de saúde de Aldo e pediu a interferência do secretário, na busca pela transferência para uma UTI especializada.

“Enquanto há vida, há esperança. Me nego a doar os órgãos do meu filho, porque acredito na possibilidade de reversão do quadro. E tenho esse direito. Mais que isso, exijo que esse direito seja respeitado. Tudo o que peço é a transferência do meu filho para um centro mais avançado, ainda que os médicos argumentem o contrário”, disse.

Em entrevista ao site Brumado Notícias, a mãe do menino afirmou que uma página que divulgava o caso de Aldo no Facebook foi hackeada e todos os apelos em prol da vida do menino foram apagados.

Para o Bocão News, Maria Rosa contou que a diretoria do hospital informou que o secretário teria recebido a carta que ela emitiu por meio da ouvidoria da Secretaria de Saúde do Estado. Entretanto, até o momento ela não teve resposta. “Eu não quero prejudicar ninguém não. Só quero entender o que aconteceu com meu filho, acho que como cidadã, e mãe, mereço uma resposta”, lamentou. A reportagem do Bocão News tentou, sem sucesso, falar com a Comunicação da secretaria de Saúde.

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