Saúde

Feira: “denúncia é falsa”, diz diretor do Clériston Andrade

Imagem Feira: “denúncia é falsa”, diz diretor do Clériston Andrade
José Carlos Pitangueira disse sofrer represálias por tentar moralizar trabalho na unidade  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/09/2013, às 08h09   Lucas Esteves (Twitter: @bocaonews)


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A denúncia de que 11 pessoas teriam morrido nas dependências do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) neste sábado (21) por conta de um apagão foi classificada como falsa pelo diretor da unidade. De acordo com José Carlos Pitangueira, os responsáveis pela informação são funcionários da unidade que se sentem prejudicados pela nova forma de administração do hospital, que tenta encerrar privilégios ilegais a médicos, enfermeiros e funcionários.

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Pitangueira revelou que o próprio Ministério Público, envolvido na denúncia, visitou o HGCA na noite de sábado e concluiu que a história contada não corresponde à realidade. O diretor esclareceu também que, no sábado, oito pessoas vieram a óbito dentro das dependências do Clériston e que, destas, quatro vieram de fora de Feira já em estado grave demais para terem suas vidas salvas. 
Além disto, o odontólogo que coordena a unidade médica há cerca de dois meses garante que nenhuma das oito baixas ocorreu no horário do desligamento da energia, entre 13h30 e 14h aproximadamente. Pitangueira assegurou também que o problema ocorreu apenas em duas tomadas da emergência por conta de um curto-circuito e que este problema não elimina o funcionamento das máquinas.
“Os aparelhos têm baterias. Se faltar luz, eles funcionam. Também temos gerador e, mesmo que não tivéssemos gerador, os aparelhos funcionariam por mais 12 horas sem bateria”, explicou. O diretor disse que convocará uma investigação técnica para descobrir se o curto não foi provocado. Questões assim, segundo ele, têm sido encaradas desde que assumiu o cargo no HGCA.
Para José Calos Pitangueira, as ações de cassação de folgas irregulares, investigação de registros de pontos e recusa de atestados médicos falsos têm colocado funcionários em estado de fúria. Por conta disto, denúncias “plantadas” triam sido espalhadas desde então para tentar desgastar o diretor, mas ele afirma que não perderá força nem baixará a guarda. “Podem falar mal de mim, podem fazer denúncia, mas eu digo: vou continuar cortando ponto. Não adianta”, desafiou.

Nota originalmente postada às 14h do dia 22

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