Saúde

Após denúncias de cooperativas médicas, prefeitos fazem contratos emergenciais

Publicado em 19/12/2013, às 10h26   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Aproveitando-se da repercussão de reportagem exibida no dia 8 passado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, sobre supostas irregularidades na contratação de cooperativas médicas por prefeituras, alguns prefeitos do interior da Bahia estão rompendo contratos regulares, feitos a partir de licitações, para substituí-los por contratos emergenciais.

Segundo fontes ligadas ao Bocão News, esses contratos emergenciais são feitos sem licitação, com o valor combinado livremente entre a prefeitura e o contratado. Ainda segundo fontes, outros prefeitos estão cancelando licitações que estavam programadas para contratar diretamente organizações da sociedade civil de interesse público, as chamadas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs)
, que, ao contrário das cooperativas médicas, têm a prerrogativa de serem contratadas sem licitação.

O resultado é maléfico para o interesse público em qualquer um dos casos. Sem concorrência, o contrato acaba sendo mais caro. E quando há concorrência, ganha quem cobra o preço menor. Sem concorrência, prevalece o valor proposto, qualquer que seja ele, já que não há disputa.




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