Gestores do Hospital Espanhol explicam crise e fazem apelo à Caixa
Publicado em 11/03/2014, às 11h47 Priscila Chammas
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Um empréstimo de R$ 25 milhões que deveria ter sido repassado pela Caixa econômica Federal desde setembro está no pano de fundo da crise do Hospital Espanhol. Segundo o superintendente de gestão da instituição, Carlos Dumett, o valor faz parte de um acordo assinado entre o governo e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos em 2012, para salvar a instituição. Na época, o hospital estava com a emergência fechada e apenas sete pacientes internados.
"Eram três parcelas. A primeira, que saiu da própria Caixa, era para sair em maio do ano passado, mas saiu em junho. A segunda, do DesenBahia, estava prevista para junho, mas só saiu em setembro. E esta última, que era de setembro, ainda não saiu, e a Caixa está fazendo uma série de exigências novas", queixou-se Dumett. Segundo ele, a quantia será usada para acabar de pagar a folha de fevereiro, além de fornecedores e rescisões.
O presidente da Federação das Santas Casas, Maurício Dias, lembrou que o órgão não recebe dinheiro para participar da administração do hospital. "Era para a gente apenas participar da administração, mas estamos administrando crise e apagando incêndio", denuncia Maurício, acrescentando que a Fundação já está até emprestando dinheiro para o hospital.
Os dois fizeram o apelo à Caixa, garantindo ainda que o risco de inadimplência é zero. "Essa linha de crédito da Caixa é a preferida das filantrópicas e tem 100% de adimplência. Não há risco para a Caixa, pois ela já possui o prédio como garantia de pagamento", disse Maurício.
A Caixa foi procurada pelo Bocão News e prometeu uma nota de esclarecimento ainda hoje.
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