Saúde

Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e multivacinação começa nesta segunda-feira

Breno Esaki/ Agência Saúde DF
Cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes  |   Bnews - Divulgação Breno Esaki/ Agência Saúde DF

Publicado em 08/08/2022, às 06h37   Redação


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Começa nesta segunda-feira (08), em todo o Brasil, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, neste domingo (7), e o objetivo é recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes previstos no calendário nacional. 

Assim, cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação para esse público. A campanha terminará no dia 9 de setembro. 

A vacinação contra a poliomielite é destinada para crianças menores de 5 anos. Já a multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Para crianças estarão disponíveis os seguintes imunizantes: Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotavírus Humano); Meningocócica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela); DTP (tríplice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tríplice viral; Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

A partir dos três anos de idade, as vacinas de Covid-19 podem ser administradas de forma simultânea ou com qualquer intervalo com os demais imunizantes. 

O último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989, na cidade de Souza, na Paraíba. A expectativa é vacinar aproximadamente 14,3 milhões de pessoas contra a doença.

Na ocasião, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu que aos pais que levem seus filhos para as salas de vacinação. "É inaceitável que, hoje, no século 21, 100 anos depois do esforço extraordinário de Oswaldo Cruz para introduzir esses conceitos sanitários no Brasil, nós tenhamos ainda crianças com doenças que podem ser evitáveis por vacina", afirmou.

Todos os imunizantes ofertados têm registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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