Coronavírus

Morte de voluntário que causou suspensão de testes da Coronavac não teve relação com vacina, revela TV

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Informação foi divulgada pela TV Cultura   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/11/2020, às 13h37   Redação BNews


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A morte do voluntário da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto Butantan, não teve relação com o imunizante, revelou o Jornal da Tarde, da TV Cultura. De acordo com o jornal, o laudo médico do Instituto Médico Legal (IML) indicou um possível suicídio do voluntário. A expectativa é que o laudo seja divulgado às 17 horas.

"O que os médicos não podem dizer em nome da ética médica, mas nós, jornalistas, devemos dizer em nome do interesse público e do combate às informações falsas é o seguinte: o evento adverso, que como explicado na coletiva de imprensa [do Instituto Butantan, é uma forma da literatura médica se referir a acontecimentos não relacionados ao que está em testes, não tem necessariamente relação com a vacina, diz respeito a um voluntário que tirou a própria vida", afirmou o âncora Aldo Quiroga. 

A suspensão dos testes da Coronavac em humano foi divulgada nesta segunda-feira (9) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que afirmou que ocorreu "um evento adverso grave", de acordo com a agência. 

Evento adverso grave

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (9), a suspensão dos testes em humanos da vacina chinesa Coronavac. De acordo com a Anvisa, "um evento adverso grave" causou a interrupção dos testes em humanos da vacina.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (10) que a suspensão pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos estudos clínicos da Coronavac no Brasil é "mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

Os comentários do presidente foram feitos no Facebook, em resposta a um seguidor que lhe perguntou se o imunizante contra a Covid-19 em desenvolvimento por uma farmacêutica chinesa e pelo Instituto Butantan seria comprada pelo governo federal. "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o [governador João] Doria queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la", escreveu o presidente como resposta.

O próprio diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou à TV Cultura que o caso nada tinha a ver com a Coronavac e que, por isso, se surpreendeu com a decisão da agência. "A Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso", afirmou Covas.

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