Coronavírus

Com plano de vacinação estabelecido, prefeitura teme não ter vacina suficiente para grupo de risco

Jefferson Peixoto/Secom
Bnews - Divulgação Jefferson Peixoto/Secom

Publicado em 15/12/2020, às 11h14   Raul Aguilar e Nilson Marinho


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A prefeitura de Salvador já possui um plano de vacinação estabelecido contra a Covid-19, mas a quantidade de vacina suficiente para imunizar toda população da capital baiana preocupa os gestores da cidade. Na manhã desta terça-feira (15), o prefeito ACM Neto falou sobre a incerteza de conseguir doses suficientes diante da corrida mundial em busca do imunizante capaz de barrar o vírus. 

Durante uma coletiva, após a inauguração de um centro de referência no apoio à mulher, na Fazenda Grande, o prefeito disse que a gestão tem disposição em comprar o número suficiente de doses, mas lembrou que o processo de compra direta entre prefeituras, governos estaduais e farmacêuticas será difícil. Isso, na avaliação dele, pode afetar o plano inicial de vacinar o grupo de risco.

“As fábricas, aparentemente, não terão a quantidade suficiente para entregar a todo mundo. Então, o ideal é que, no primeiro momento do plano de imunização, a gente possa assegurar a vacinação de todos os idosos acima de 60 anos e de todos os profissionais da saúde. Vamos ter o suficiente para todos? Não dá para responder. Estrutura teremos, estratégias e dinheiro também, agora, a prefeitura não fabrica e nem certifica as vacinas. Tudo depende de fatores alheios”, comentou Neto.

Mais cedo, durante uma entrevista à TV Bahia, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, informou que o grupo de risco é formado por 560 mil pessoas, são eles idosos, pacientes com comorbidade, profissionais da saúde e agentes da área da segurança. A capacidade do município é de vacinar até 70 mil pessoas por dia e estocar até 160 mil doses. Ainda segundo o secretário, a pasta tem “conversas avançadas” com o Instituto Butantan que desenvolve a vacina Coronavac em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science. Ele ressaltou que não fará distinção da origem da vacina. 

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