Coronavírus

Ministro da Saúde diz que governo estuda revacinação ou reforço contra a Covid-19 em 2022

Roque de Sá/ Agência Senado
Caso seja realizado apenas o reforço, o ministro disse que não sabe se será necessário o uso do mesmo agente imunizante que foi aplicado neste ano ou se poderia ser utilizada outra vacina  |   Bnews - Divulgação Roque de Sá/ Agência Senado

Publicado em 21/06/2021, às 11h40   Redação BNews


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O Governo Federal está estudando a possibilidade de realizar o reforço vacinal contra a Covid-19 em 2022 e tem negociado com farmacêuticas mais doses de imunizantes para atender esta necessidade. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (21) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

"Já traçamos um panorama para o ano de 2022. Neste sentido, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter capacidade plena para produção da vacina com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional, estamos em negociações com farmacêuticas, como a Pfizer e a Moderna, para usar esses agentes no ano de 2022, se for o caso – e é possível que seja – de fazermos um reforço", afirmou Queiroga, durante audiência na Comissão da Covid-19 no Senado.

Ele acrescentou que ainda faltam evidências científicas para definir se será necessária uma nova vacinação ou apenas o reforço vacinal: "Claro que ainda não temos todas as respostas, todas as evidências científicas a esse respeito, se será necessário fazer uma nova vacinação como hoje, com duas doses, ou se apenas precisaremos do reforço".

De acordo com a CNN Brasil, caso seja realizado apenas o reforço, o ministro disse que não sabe se será necessário o uso do mesmo agente imunizante que foi aplicado neste ano ou se poderia ser utilizada outra vacina.

Queiroga mencionou que é importante avançar no desenvolvimento de vacinas nacionais contra o novo coronavírus, citando como exemplos a Butanvac, do Instituto Butantan, e Versamune, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. "Todas essas vacinas são alvo do nosso interesse", completou.

"Pelos 600 milhões de doses que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população acima de 18 anos imunizada até o final do ano de 2021, o que consideramos, dentro da condição de carência de vacinas no mundo, uma meta bastante razoável e que faz jus a força e a tradição do nosso Programa Nacional de Imunização", finalizou.


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