Coronavírus

Leo Prates diz que Salvador ‘estancou formação de terceira onda’ em junho

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Publicado em 29/06/2021, às 20h43   Redação Bnews


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O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, afirmou nesta terça-feira (29) que a capital baiana “estancou a terceira onda” da Covid-19 que ameaçou acontecer no mês de junho. 

“Acredito que conseguimos estancar a formação de uma possível terceira onda que viria em junho, graças à aplicação de medidas restritivas junto ao Governo do Estado, principalmente com o toque de recolher”, avaliou Prates, durante a live Saúde em Rede, com o secretário municipal do Rio de Janeiro (RJ), Daniel Soranz, e o secretário adjunto de Saúde de São Paulo (SP), Luiz Carlos Zamarco. 

O secretário de Salvador também comentou sobre o avanço da vacinação no município, que já alcançou todas as pessoas acima de 60 anos e aguarda a chegada de novas doses para reduzir a faixa etária atual de 44 anos. “Já contemplamos todos os idosos e por esse motivo vemos que as internações por coronavírus desse grupo, que chegou no início do ano a representar 63% do total de leitos ocupados, iniciou um declínio e atingiu 26% em junho”, analisou. 

Na ocasião, o secretário do Rio falou sobre a estratégia que a cidade adotou de completar o reforço com a Pfizer de gestantes que receberam a primeira dose da Oxford/AstraZeneca.   

“Uma discussão que quase todos os secretários estão tendo é como completar o sistema vacinal para grávidas que tomaram a AstraZeneca, já que veio posteriormente a informação de que não é indicada para esse público. Só que a utilização de vacinas de marcas diferentes para concluir a imunização não é uma novidade.Tem 10 países fazendo a mesma coisa. Com aval do nosso comitê científico, nós decidimos autorizar gestantes a tomarem a segunda dose da Pfizer, já que não podem continuar o sistema vacinal com a AstraZeneca. Além disso, também permitimos que médicos prescrevam uma vacina diferente a pessoas que tiveram efeitos colaterais graves”, explicou. 

Já Zamarco esclareceu o funcionamento da “xepa” da vacina em São Paulo, que é a estratégia de aplicar doses que sobram ao final de cada dia na população acima de 18 anos.

“As doses residuais da ‘xepa’ são divididas em três grupos. Todas as pessoas maiores de idade podem se inscrever e aí definimos as prioridades. Primeiro público é o de lactantes. Quando essas forem esgotadas na chamada daquele dia, partimos para os estagiários e estudantes da área da saúde. Por fim, qualquer pessoa acima de 18 anos pode receber a vacina.”

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