Saúde

Corte de R$ 19,4 bi pode gerar desassistência a pacientes oncológicos, afirma Sesab

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Segundo a secretária da Saúde do estado, Adélia Pinheiro, a redução é lamentável e prejudica os pacientes oncológicos  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Sesab

Publicado em 12/10/2022, às 08h59   Redação


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O corte de R$ 19,4 bilhões nos recursos destinados pelo governo federal para ações de assistência em saúde no próximo ano deve impactar diretamente na execução de atendimentos especializadas em toda a Bahia, afirma a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Segundo a secretária da Saúde do estado, Adélia Pinheiro, a redução é lamentável e prejudica o funcionamento de uma extensa rede, principalmente a que presta serviços no âmbito da atenção e do controle do câncer.

Conforme explicou a chefe da Sesab, a "tesourada" do governo também causa grande preocupação ao órgão estadual de Saúde, uma vez que essa rede oncológica está em processo de ampliação, com a implantação de novas unidades em hospitais localizados em diferentes territórios. "Atinge o financiamento de uma rede estadual que, na Bahia, conta com um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e 15 Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) distribuídas em sete regiões de saúde", alertou.

Ao longo dos doze últimos meses, de acordo com a secretaria, 8.400 cirurgias, 205.516 sessões de quimioterapia e mais de 8 mil tratamentos radioterápicos foram realizados nas unidades baianas. Toda essa gama de serviços pode estar em situação de risco, caso o montante reservado para a área siga mesmo diminuto.

"A diminuição do financiamento federal para essas ações e essas linhas de cuidado, esse tipo de assistência, nos traz grande preocupação e nos faz destacar que o subfinanciamento federal, a diminuição de investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) pelo governo federal, vem colocando a nossa população em uma possibilidade de desassistência", pontuou Pinheiro.

Na visão dela, a gestão estadual tem buscado várias alternativas e ampliado o investimento em saúde, mas é necessário, para a defesa do SUS e na construção de uma assistência à saúde de qualidade, a participação da sociedade para que ações concretas se voltem para o "grande e amplo" sistema de saúde.

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