Saúde

Ministério da Saúde antecipa vacinação contra gripe; saiba detalhes

Divulgação / Julia Prado / Ministério da Saúde
A medida vale para todas as regiões do Brasil, exceto a Norte, onde a vacinação acontece no segundo semestre em razão das particularidades climáticas que influenciam a transmissão do Influenza na região  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Julia Prado / Ministério da Saúde
Bruno Guena

por Bruno Guena

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Publicado em 29/02/2024, às 11h24


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O Ministério da Saúde resolveu antecipar a campanha de vacinação contra a gripe em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no Brasil. A campanha que começa em meados de abril, terá início no dia 25 de março.

A medida vale para todas as regiões do Brasil, exceto a Norte, onde a vacinação acontece no segundo semestre em razão das particularidades climáticas que influenciam a transmissão do Influenza na região.

Segundo o Instituto Butantan, 5 milhões de doses iniciais serão entregues nesta quinta-feira (29), e as demais 70,32 milhões serão enviadas ao Ministério até abril. A organização, que fica sediada em Sâo Paulo, é responsável pela produção das vacinas usadas na campanha brasileira.

No total, foram acordadas 81,8 milhões de aplicações - outras 6,6 milhões serão entregues em setembro para a imunização na região Norte.

“Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios, em geral. Então, esse ano, nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em comunicado.

Público-alvo

A campanha de vacinação contra a gripe é destinada a grupos considerados prioritários por terem maior risco de contrair o vírus e evoluir para um quadro grade. A expectativa do Ministério é de que 75 milhões de brasileiros sejam imunizados. São eles:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Classificação Indicativa: Livre

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