Saúde

Morte súbita de jovem de 26 anos ao correr maratona ascende alerta para riscos de exercícios intensos

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A maratona pode aumentar o risco de desidratação, deficiência de eletrólitos essenciais, queda de pressão entre outros  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Camila Vieira

por Camila Vieira

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Publicado em 22/06/2023, às 20h11


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As corridas e as maratonas têm sido tornado práticas cada vez mais comuns em busca de qualidade de vida e bem-estar. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados. O caso de Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, que morreu após sofrer uma parada cardíaca durante uma maratona de rua, em São Paulo, tem repercutido e chamado atenção para os riscos de se praticar exercícios intensos sem preparo.

Por isso, especialistas ouvidos pelo Globo destacam que os exercícios de alto volume ou intensidade, como meia maratona ou uma maratona, dependem necessariamente de uma preparação, para que os efeitos não sejam nocivos à saúde, ao contrário do que é o objetivo.

Por que exercício intenso sem preparo pode matar?

Eles explicam que, em casos como o de Bruno, tanto antes quanto durante corridas longas, há o risco de desidratação, deficiência de eletrólitos essenciais, queda de pressão entre outros. Franken aponta que o principal risco de morte durante a está associado a arritmias fatais resultantes de uma alteração cardíaca preexistente desconhecida, a uma isquemia do coração ou ainda arritmias secundárias às alterações nos eletrólitos do sangue.

Como se preparar para correr uma maratona?

Por isso, a recomendação antes de iniciar qualquer prática de atividade física intensa é fazer um check-up cardiológico. Para corridas de longa distância, como a maratona, também é indicada uma avaliação osteomioarticular, que avalia os joelhos, a coluna e outras estruturas do corpo que podem ser sobrecarregadas.

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