Saúde

Nova pneumonia pode chegar no Brasil? Saiba tudo sobre o surto da doença

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Bactéria Mycoplasma Pneumoniae está crescendo ao redor do mundo  |   Bnews - Divulgação FOTO: ILUSTRATIVO / PIXABAY

Publicado em 06/12/2023, às 12h25   Cadastrado por Maycol Douglas


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Há cerca de algumas semanas, a China informou que um surto de pneumonia atingiu crianças. Ao menos outros nove países pelo mundo também registraram um grande número de contaminados pela bactéria bactéria Mycoplasma Pneumoniaeem neste ano. 

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Além do país asiático, França, Estados Unidos, Dinamarca, Holanda, Suécia, Suíça, País de Gales, Eslovênia e Cingapura são as nações que informaram altos números de contaminados pela bactéria. Nestes países, as crianças também são as principais afetadas.

Grandes autoridades de saúde pública estão monitorando a incidência global de infecções respiratórias. Mesmo com grandes números e afetando principalmente os pequenos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os casos são comuns em um período pós-pandemia.

Ouvido pelo O Globo, Julio Croda, infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), explicou sobre o aumento das infecções pela bactéria. "Esse aumento das infecções por Mycoplasma pneumoniae pode estar associado à pandemia. A gente teve medidas restritivas importantes nesse período que fizeram com que muitos dos vírus e bactérias que são transmitidos pelo ar pararam de circular".

"Atora, eles voltaram a circular e encontram um grande número de pessoas suscetíveis, em especial crianças que ficaram isoladas devido ao fechamento das escolas", complementa Júlio.

PODE CHEGAR NO BRASIL?

Para Julio Croda, é totalmente possível que a doença chegue em solo brasileiro. O infectologista aponta que pode sim haver aumento de casos de pneumonia por Mycoplasma Pneumoniae no Brasil. "Temos população suscetível, como em outros países".

Ele detalha que pode ser que a doença já tenha chegado em grande número e não seja possível identificá-la. Croda diz que pode haver a circulação da bactéria, “mas desconhecemos o impacto porque não monitoramos”. O ideal é realizar testes para micro-organismos, principalmente quando internado.

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