Saúde

Quase 66 mil homens devem ter câncer de próstata no Brasil em 2022; na Bahia serão novos 6.130 casos

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Cerca de 6.130 homens devem ter câncer de próstata na Bahia em 2022. Destes, 1.090 apenas em Salvador  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/10/2022, às 20h12   Camila Vieira


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Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para 65.840 casos de câncer de próstata no Brasil em 2022. Seguindo a tendência nacional, as estatísticas locais também apresentam números. De acordo com o Inca, a estimativa é que 6.130 homens devem ter câncer de próstata na Bahia em 2022. Destes, 1.090 apenas em Salvador.

O câncer de próstata é o segundo com maior incidência no Brasil. O homem não tem muito o hábito de realizar os seus exames de check up com frequência, então o Novembro Azul também tem esse cunho de levar a prevenção para eles, que costumam não ter o olhar voltado para saúde da mesma maneira que as mulheres.

O urologista Jailton Campos, destaca que apesar de todo o esforço de campanhas e do estímulo para que homens procurem o médico e adotem medidas preventivas, ainda existe o tabu da população masculina. “Muitos homens consideram o fato de ir ao médico preventivamente como algo dispensável ou adiável. É uma negligência em relação à própria saúde e deve-se muitas vezes, à compreensão distorcida de certos aspectos sobre saúde e doença – a primeira relacionada à virilidade e a outra, à fragilidade. Assim, assumir-se doente seria como se assumir frágil”, declara Campos.

Anualmente, ao longo do mês, as ações orientam a população sobre a necessidade de homens acima de 45 anos deixarem o preconceito de lado e fazerem os exames de toque retal e dosagem de PSA no sangue. O controle ainda é a ferramenta mais eficiente no combate ao câncer de próstata.

“À esposa, filhos, familiares e amigos cabe sinalizar a importância da conscientização que tanto homens quanto mulheres devem ter sobre a eficiência da prevenção, bem como estimular a reformulação do conceito de ‘masculinidade’ para que os homens possam refletir e aceitar com mais naturalidade suas fragilidades físicas e emocionais”, acrescenta o urologista. 

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