Salvador

Prefeito diz que Salvador não conseguirá manter investimentos na saúde, social e transporte público após 30 de junho

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Ele reclama que, nos cinco meses de 2021, a capital baiana recebeu R$ 15 milhões do governo federal  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ RecordTV Itapoan

Publicado em 24/05/2021, às 13h34   Márcia Guimarães


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), avisou que não há recursos suficientes para manter os níveis de investimentos na saúde, no social e no transporte público após 30 de junho. Ele reclamou que, nos cinco meses de 2021, a capital baiana recebeu R$ 15 milhões do governo federal, sendo que somente os custos com a saúde são de R$ 34 milhões.

Reis alertou, durante participação no Balanço Geral desta segunda-feira (24), que a situação da prefeitura ficará “gravíssima” em julho se o governo federal não ampliar o envio de recursos e de vacinas. Ele contou que esperava ter pelo menos 50% do público-alvo vacinado até 30 de junho e que, em julho, fosse possível desmobilizar estruturas montadas para atender os pacientes Covid-19.  

“Hoje devem chegar doses das vacinas de Oxford e da Pfizer que devem dar para segurar até dia 3 de junho, enquanto esperamos a situação do envio das vacinas se regularizar”, afirmou o prefeito. 

Ele criticou ainda o fato de o governo federal só arcar com os custos dos leitos após o reconhecimento deles, e não desde a abertura desses espaços. “Tenho 100 leitos ainda sem reconhecimento do governo federal e estamos pagando sozinho”, acrescentou. Ele reforçou que teme que a prefeitura não consiga arcar com os custos do transporte público, de distribuição de cestas básicas, pagamento do auxílio emergencial e da manutenção dos leitos hospitalares. 

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