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Uber Off: paralisação mundial nesta quarta (8) tem adesão de 60% da categoria em Salvador, afirma sindicato

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Entre as queixas dos motorista, está a mudança na cobrança das corridas  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 08/05/2019, às 07h57   Caroline Gois


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Uber Off. Assim ficou denominada a paralisação mundial que acontece nesta quarta-feira (8). No Brasil, os protestos são  contra o que os motoristas consideram baixas tarifas cobradas pela empresa que, somada ao aumento dos preços do combustível, vem corroendo seus gastos e alongando as jornadas de trabalho. "A categoria está aderindo bem. Cerca de 60% já parou", afirmou o presidente do Sindicato dos Motoristas por Aplicativos e Condutores de Cooperativas do Estado da Bahia (Simactter), Átila Santana. 

Em conversa com o BNews, Santana ressalta que os motoristas do Uber "não tem vez, nem voz. Eles (Uber) ficam com a maior parte do bolo e hoje só pagam pela quilometragem". Segundo ele, as regras mudaram. "Antes o Uber ficava com 25% e o motorista com 75%. Hoje, o Uber paga R$ 0.75 pela quilometragem em áreas de periferia e R$ 0,93 em áreas do Centro e ainda  reduziu o valor das tarifas", afirmou. 

O presidente do Simactter confirma que a paralisação deverá durar 24h. A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Uber, mas ligações não foram atendidas. O movimento acontece na semana em que a Uber deve fazer sua estreia na Bolsa de Valores.

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