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Cabrito: gestão de Neto completa 100 dias sem luz em posto de saúde

Publicado em 11/04/2013, às 07h13   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Posto do Alto do Cabrito - Fotos: Subúrbio News


Segundo informações de usuários e moradores do Alto do Cabrito, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, o posto de saúde do bairro teve a luz cortada por agentes da Coelba na manhã dessa quarta-feira (10). A energia foi cortada porque a Prefeitura não vem efetuando o  pagamento da conta, no valor aproximado de R$2,600. Nelson Oliveira, Presidente do Conselho de Moradores do Alto do Cabrito, informou que tem ligado para a Subsecretária de Saúde do Município, mas até o momento não foi atendido.

Posto do Alto do Cabrito - Fotos: Subúrbio News

O posto, localizado na Rua Santa Helena, Alto do Cabrito, passa por reformas a cerca de três anos, mas ainda sem data de conclusão das obras. Desde o início das obras o posto funciona, de forma improvisada, na Rua Santa Terezinha, em uma casa cedida pela Igreja Católica. A igreja cedeu a casa e a Prefeitura se comprometeu em custear a luz e a água do imóvel, porém não vem fazendo o pagamento há 6 meses. Além da luz a conta da água também está atrasada e corre o risco de ter o fornecimento interrompido.



Posto do Alto do Cabrito - Fotos: Subúrbio News



Há pouco mais de um mês houve uma Audiência Pública onde o Município se comprometeu em entregar a obra em 20 dias, o que mais uma vez não foi cumprido. Nelson se mostrou indignado com a situação, prejudicial para toda a comunidade. “No posto são três equipes do Projeto de Saúde da Família, cobrindo unas 180 residências. A demanda do posto é muito grande”, disse Nelson. Ele ainda ressaltou que, para não ter os serviços totalmente interrompidos, a comunidade abriu mão dos tratamentos odontológicos que eram oferecidos na unidade.



Posto do Alto do Cabrito - Fotos: Subúrbio News


A comunidade tentou negociar com os funcionários da Coelba, para que dessem um prazo maior antes de cortarem o fornecimento, mas foram informados que a ordem foi passada diretamente pelo diretor da empresa, visto que haviam renegociado a dívida e a Prefeitura não quitou a dívida. “Tentamos argumentar com o rapaz da Coelba, mas ele nos disse que era ordem da diretoria e que poderia perder o emprego. Não tinha o que fazer”, lamentou o líder comunitário.

Fonte: Subúrbio News
Nota originalmente postada às 16h do dia 10

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