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30 toneladas de carne estragada são apreendidas em frigorífico clandestino

Imagem 30 toneladas de carne estragada são apreendidas em frigorífico clandestino
O frigorífico funcionava em um prédio que fica em Valéria  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/04/2013, às 07h20   Redação Bocão News (@bocaonews)


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A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), Ministério da Agricultura, Procon e Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) deflagraram, nesta quarta-feira (11), operação para averiguar denúncia sobre a existência de um frigorífico clandestino, que vinha funcionando no bairro de Valéria, em Salvador. Mais de 30 toneladas de carne, armazenadas de forma irregular, foram apreendidas e os dois responsáveis pelo estabelecimento, conduzidos à delegacia.

O frigorífico funcionava em um prédio, cuja fachada estava pintada de branco, no Loteamento Jardim Terra Nova, Rua B, nº 179 A, em Valéria. A carne, de origem bovina e suína, não estava refrigerada e grande parte dela estava espalhada sobre o piso do estabelecimento, apresentando sinais de putrefação e com a presença de larvas de insetos.

Segundo a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon, o frigorífico não tinha autorização para armazenar ou comercializar o produto e utilizava dois selos de autenticação da Adab, em nome de outras empresas, uma delas sediada no Piauí. “O selo é uma identidade da empresa e significa que ela tem autorização para manipular o produto”, explicou a delegada. A polícia investiga agora se os selos foram falsificados ou cedidos pelas empresas autorizadas.



No local, cujos donos foram identificados como Orlando Silva Santos, de 34 anos, e José Evaldo Ribeiro de Macedo, 49, a polícia encontrou diversas notas ficais de açougue e supermercados instalados em bairros como Federação, Valéria, Ogunjá, Ceasa e BR-324, onde a carne apreendida vinha sendo comercializada. Os trinta mil quilos de carne apreendidos já foram destruídos.



Orlando e José Evaldo foram autuados em flagrante por crime contra relação de consumo, pelo armazenamento e comercialização de produto impróprio para o consumo, cuja pena varia de dois a cinco anos. Os dois vão responder em liberdade, após pagamento de fiança arbitrada na delegacia, no valor de sete salários mínimos, para cada.

Além da equipe da Decon, comandada pela delegada Carla Ramos, estiveram presentes o diretor da Adab, Moacir Araújo, a diretora do Procon, Isabela Barreto, o representante do Ministério da Agricultura, Mário Dantas e prepostos da Polícia Militar, lotados na 31ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), de Valéria.


Publicada no dia 11 de abril de 2013, às 11h51

Classificação Indicativa: Livre

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