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Salvador adere às estações de compartilhamento de bicicletas

Imagem Salvador adere às estações de compartilhamento de bicicletas
Capital baiana é uma das primeiras a aderir ao projeto de transportes não poluentes  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/09/2013, às 08h32   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Depois de São Paulo e Rio de janeiro, Salvador aderiu às estações de compartilhamento de bicicletas, como alternativa de transportes não poluentes. O prefeito ACM Neto inaugurou neste sábado (21), na Praça Castro Alves, uma das primeiras estações do Movimento Salvador Vai de Bike. O projeto, fruto de uma parceria entre a Prefeitura, a empresa Serttel e o Banco Itaú, quer estimular o uso de bicicletas na cidade.

Neste domingo (22), Dia Mundial sem Carro, começa a funcionar a ciclofaixa entre o Campo Grande e o Centro Histórico, com cinco estações de compartilhamento bicicletas. Para utilizá-las é preciso fazer um cadastro no site www.bikesalvador.com e pagar uma taxa de adesão de R$10. O acesso pode ser feito via aplicativo através de celular nas próprias estações de compartilhamento, que disponibilizarão acesso à internet via Wi-Fi.

A adesão ao serviço vale por 12 meses, e não há a cobrança de tarifas diárias ou mensais, ao contrário do que ocorre em outras capitais onde o projeto foi implantado também pela Serttel e Itaú. O usuário só paga algum valor extra se ultrapassar o tempo de 40 minutos utilizando a bicicleta (R$5 a cada meia hora). É preciso ter cartão de crédito.

As estações de compartilhamento oferecem didaticamente todas as informações para utilização do sistema, em um painel explicativo. Quem pegar uma bicicleta numa estação pode devolver na outra. O intervalo mínimo para o uso de uma segunda bicicleta pelo mesmo usuário é de 15 minutos.

As primeiras cinco estações ficam na Praça Castro Alves, Praça da Piedade, Campo Grande, Porto da Barra e Jardim Apipema. Até o final do ano, serão 40 estações de compartilhamento em vários pontos da cidade, do Comércio à Orla Atlântica, onde a Prefeitura também vai recuperar as ciclovias.

O sistema de compartilhamento pode ser usado diariamente, das 6h às 22h. Já as ciclofaixas, incluindo a primeira, do Campo Grande ao Centro Histórico, só poderão ser utilizada aos domingos e feriados, das 7h às 16h. “A gente pretende, a partir desse movimento, estimular uso das bikes, meio de transporte não poluente que tem todo um apelo ambiental e pode ajudar diminuir caos no trânsito. Para isso, a gente vai ampliar o sistema, investindo em ciclofaixas e ciclovias permanentes a partir desse circuito do Centro Histórico. A nossa idéia é beneficiar tanto quem tem como quem não tem bicicleta. E o objetivo é utilizar o sistema como forma de ir e voltar do trabalho ou para o lazer”, afirmou o prefeito ACM Neto, em coletiva à imprensa.

Novo olhar - O projeto de requalificação da orla de Salvador já prevê a implantação de ciclovias permanentes, o que vai possibilitar a ampliação do sistema de compartilhamento. “Queremos que os baianos e turistas tenham um outro olhar sobre a cidade. É uma forma diferente de você se relacionar com a cidade”, afirmou o secretário do Escritório Municipal da Copa (Ecopa), Isaac Edington, um dos coordenadores do projeto que já funciona em cinco cidades brasileiras.

O diretor de Relações Institucionais do Banco Itaú, Cícero de Araújo pediu que os soteropolitanos que cuidem das bicicletas. “Esse é um patrimônio de todos, e cabe a todos zelar por ele”, frisou. Já o presidente da Settel, Ângelo Leite, lembrou que o movimento surgiu na Europa e que foi implantado pela primeira vez na América Latina no Brasil.


Publicada no dia 21 de setembro de 2013, às 13h21

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