BNews Turismo

Leonelli faz balanço do Salão do Turismo e garante recursos para o São João

Rita Barreto
Secretário defende realização da festa junina mesmo em período de seca  |   Bnews - Divulgação Rita Barreto

Publicado em 16/04/2013, às 08h07   Juliana Costa e Luiz Fernando Lima


FacebookTwitterWhatsApp

O secretário de Turismo do Estado, Domingos Leonelli (PSB), fez o balanço do II Salão Baiano de Turismo, no estande do Bocão News, neste domingo (14). Para o secretário, o evento foi uma demonstração ao governo do estado da força do turismo na Bahia. O segmento representa 7% do PIB do estado, movimentando R$ 8 bilhões. É a segunda atividade econômica ficando atrás apenas do agronegócio.

Passaram pelo evento mais de 12 mil pessoas, com exposição de 78 municípios, 102 empresas, 32 entidades e 12 palestras, entre elas a do secretário do Planejamento, José Sergio Gabrielli, sobre os impactos da Ponte Salvador-Itaparica, considerada a mais importante por Leonelli, que ainda destacou o turismo como inclusão social e o religioso.

Em relação ao ano passado, o salão superou as expectativas, mesmo com dificuldades “não percebidas pelo público”, como avaliou o secretário. Em 2013, mais dois grandes eventos fizeram parte da programação: a III Feira da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) e a Brasil National Travel Mart (BNTM).

Eventos na Bahia

Para a Copa das Confederações, a Secretaria do Turismo do Estado já qualificou cinco mil pessoas através do Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) com recursos disponibilizados pelo Ministério da Educação. Já para o São João, 180 municípios se inscreveram para receber recursos que variam de R$ 30 a R$ 180 mil, a depender do tamanho do município, da capacidade de atração turística, e de realização da festa.

Mesmo com os efeitos da seca que alguns municípios baianos vêm sofrendo, a realização da festa junina foi defendida pelo secretário. “É uma aplicação que tem retorno, porque as cidades, mesmo aquelas que estão sofrendo com a seca, precisam de uma atividade econômica. É a canjica, o licor, o amendoim, é a agroindústria e a atividade do comércio também. No São João se vende mais cerveja e mais tênis que no Carnaval. É uma atividade econômica da maior importância, mas é claro que os municípios que estão sofrendo com a seca, que não têm água para beber não devem fazer o São João”.

Parcerias e ações

Com a prefeitura de Salvador, Leonelli conta que sempre se colocou à disposição nas gestões anteriores, mas se moviam em direções opostas. Já na gestão do prefeito ACM Neto parece que estão no mesmo movimento. “O turismo exige que nós tenhamos uma política de estado e não de governo. Como foi no nosso caso quando assumimos e mantivemos os projetos de Paulo Gaudêncio. Demos o terceiro salto no segmento. O segundo foi dado por eles e nós reconhecemos os méritos. Procuramos preencher as lacunas que foram deixadas, assim como o próximo preencherá as que eu deixar”.

O secretário fez críticas à aplicação do Selo Qualitur, o único selo de qualidade do setor de turismo existente no país. Para ter o direito ao selo, a empresa é submetida a uma rigorosa auditoria e precisa atingir os níveis de qualidade especificados. “Em minha opinião, a classificação deve ser feita por estrelas. Para tornar o Qualitur útil teria que fazer uma propaganda dele que iria gastar todo o dinheiro que a Bahia não tem. A Secretaria do Turismo no governo passado gastava menos de R$ 500 mil em qualificação por ano. Nós multiplicamos por dez este investimento. Nós investimos mais de R$ 5 milhões. Nós já qualificamos 13 mil pessoas. Este que é um real programa de qualificação, não é vender um selo de Qualitur. Eu prefiro a qualificação em estrelas para os hotéis.

Publicada no dia 15 de abril de 2013, às 17h28

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp