BNews Turismo
Publicado em 17/12/2023, às 16h51 Cadastrado por Marco Dias
Em 17 de dezembro de 2021, tripulantes que desembarcavam de um voo da Itapemirim Transportes Aéreos recebiam a notícia de que a companhia deixaria de voar. Com menos de seis meses de operação, a empresa, com projetos ambiciosos, viu-se envolvida em atrasos salariais, cortes no plano de saúde e um clima de incertezas. A reportagem é do portal Uol.
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O penúltimo voo da Itapemirim, o 5339 de Brasília para Guarulhos, marcou-se por uma despedida emocionada do piloto à torre de controle. Após o pouso, a situação agravou-se quando os pilotos solicitaram uma escada para desembarque, mas a empresa prestadora de serviços em solo já havia cessado suas atividades devido à falta de pagamento. O registro radiofônico da despedida e da busca por uma escada revela o colapso operacional da companhia aérea.
Após o abandono dos tripulantes, sindicalistas do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) entraram em ação. Uma operação de resgate foi promovida, proporcionando deslocamentos pagos e diárias para os profissionais que ficaram dispersos pelo país.
O SNA buscou alternativas junto às empresas aéreas para garantir voos gratuitos aos afetados. Enquanto isso, o fundador da Ita Transportes Aéreos, Sidnei Piva de Jesus, enfrenta uma série de processos judiciais, muitos deles relacionados a reembolsos não cumpridos e danos morais.
A Justiça autorizou inclusive o arrombamento de sua residência em setembro para quitar dívidas com credores, enquanto a falência da empresa permanece suspensa, deixando funcionários e clientes na expectativa por valores reconhecidos pela Justiça.
Sidnei Piva de Jesus, é investigado pelo Ministério Público por suspeita de desvio de recursos da Itapemirim para lançar a empresa aérea. Desde então, ele é monitorado por meio de tornozeleira eletrônica por determinação da juíza Luciana Menezes Scorza.
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