BNews Turismo
Publicado em 23/09/2023, às 12h06 Téo Mazzoni
A agência de viagens MaxMilhas, que faz parte do mesmo grupo da 123 Milhas, apresentou um pedido para ser incluída no processo de recuperação judicial - uma medida destinada a evitar a falência de uma empresa, na última quinta-feira (21).
O pedido foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e alega uma dívida total de R$ 226 milhões. Além da agência de viagens, a Lance Hotéis, que foi adquirida pela MaxMilhas, também está incluída no requerimento.
A empresa afirmou em um comunicado à imprensa que não pretende interromper nenhum de seus serviços durante o andamento do caso. Portanto, ela assegurou que não ocorrerão cancelamentos de passagens ou reservas de hospedagem.
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A operadora, que até então estava fora do processo, argumentou que a operação não se encontrava em grave crise financeira quando a 123 Milhas recorreu à Justiça. No entanto, "agora está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas".
"O pedido de recuperação judicial deve-se, principalmente, aos efeitos no mercado de agências de turismo online decorrentes da reestruturação da 123 Milhas. Ainda que a MaxMilhas tenha uma operação independente, o mercado tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da MaxMilhas", justificou a operadora.
Na segunda-feira passada (20), a Justiça suspendeu temporariamente o processo de recuperação judicial da 123 Milhas em resposta a uma solicitação do Banco do Brasil, um dos credores da empresa. O banco argumentou que a documentação apresentada pela 123 Milhas não fornecia informações financeiras suficientes e necessárias para que eles pudessem avaliar a situação da empresa.
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