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Empresários reclamam que restrição a voos em Fernando de Noronha prejudica turismo

Divulgação // Governo de Pernambuco
Anac fez novas exigências ao Governo de Pernambuco para liberar pista a turbojatos e empresários reclamam  |   Bnews - Divulgação Divulgação // Governo de Pernambuco

Publicado em 28/11/2022, às 09h04   Redação BNews


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Empresários de Fernando de Noronha afirmam que o movimento de turistas no arquipélago caiu desde a restrição a aviões turbojatos no arquipélago em outubro. Por conta de reparos emergenciais na pista, atualmente apenas aeronaves turbo-hélices operam voos para o local.

Os empreendedores buscam ter otimismo com a possibilidade da plena operação da pista aeroportuária nas próximas semanas em meio a relatos de dificuldades financeiras. Segundo a Folha, eles classificam o Governo de Pernambuco como negligente na condução quanto à pista do aeroporto.

A restrição aos turbojatos foi determinada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) por degradação na pista do aeroporto, pertencente ao Governo de Pernambuco e gerida por uma empresa contratada pelo estado. Desde então, a gestão estadual deu início a obras para adaptar o asfalto aos pedidos da agência. As exceções à medida são operações de emergência médica ou de transporte de valores, que podem ser realizadas mediante prévia solicitação, segundo a publicação.

Atualmente, Fernando de Noronha recebe oito voos diários de ida e volta da Azul Linhas Aéreas, que usa aviões de hélice. Antes, eram quatro com os turbojatos, que têm maior capacidade de passageiros. A Gol não realiza mais operações para a localidade desde a restrição.

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Em nota, a Anac diz que monitora as obras de requalificação da pista do aeroporto. O órgão pediu novas informações ao operador do terminal sobre o assunto e o governo estadual respondeu, ao passo que a agência reguladora solicitou informações complementares. A Anac afirma também, em nota à Folha, que enviou ao Governo de Pernambuco, em 2019, alertas de falhas na pista de pouso, mas que a gestão estadual efetuou só ações paliativas.

Segundo a Folha, um ofício enviado pela Anac ao Governo de Pernambuco na última sexta (25) menciona que as obras emergenciais podem ser ineficazes para resolver problemas da pista. "Mesmo com a finalização dos reparos emergenciais, pode, eventualmente, persistir a situação já constatada quanto à desagregação do pavimento e ao risco de ingestão e danos aos motores, fuselagem e pneus das aeronaves pelo material desprendido. Tais consequências são mais acentuadas quando relacionadas à operação de aeronaves de asa fixa com motor à reação", diz o ofício da Anac, assinado pelo gerente de controle e fiscalização, Marcos Roberto Eurich.

No documento, a agência faz novas exigências ao Governo de Pernambuco para continuar avaliando a possibilidade de liberar as restrições da pista.

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