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Por que Cachoeira (BA) pode virar patrimônio mundial?

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O município de Cachoeira pode se tornar Patrimônio Mundial Cultural  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 16/03/2024, às 07h45 - Atualizado às 07h46   Redação BNews


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Na última quarta-feira (13), dia em que celebrou seus 187 anos de emancipação, o município de Cachoeira, um dos destinos mais emblemáticos da zona turística Baía de Todos-os-Santos, deu um passo significativo rumo ao reconhecimento global de sua importância histórica e cultural.

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Em uma cerimônia realizada na imponente Igreja da Ordem Terceira do Carmo, a gestão municipal formalizou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o pedido para que Cachoeira seja reconhecida como Patrimônio Mundial Cultural pela Unesco.

O evento contou com a presença de representantes do Governo do Estado, que destacaram a relevância desse passo para o turismo e a valorização da riqueza cultural da região. Atualmente, na Bahia, apenas o Centro Histórico de Salvador ostenta o reconhecimento da Unesco.

"A conquista desse título vai atrair pessoas de todo o mundo para conhecer os nossos atrativos, que são o nosso patrimônio material e também imaterial, a exemplo da nossa gastronomia", afirmou a prefeita Eliana Gonzaga, enfatizando a importância do reconhecimento internacional para impulsionar o turismo local.

O Iphan agora ficará responsável por elaborar um dossiê detalhado, que será encaminhado para avaliação da Unesco. Segundo Indi Ohana Rocha, arquiteta e urbanista do Iphan, este é um momento de grande entusiasmo e comprometimento com o trabalho em prol do reconhecimento de Cachoeira.

Foto: Tatiana Azeviche/Setur

Durante o evento, autoridades destacaram os diversos aspectos que tornam Cachoeira merecedora desse título, incluindo sua significativa contribuição para a história do Brasil.

"Foi aqui em Cachoeira que nasceu e se manteve acesa a chama da independência brasileira", ressaltou Maurício Bacelar, titular da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA), citando ainda o rico patrimônio arquitetônico colonial, as manifestações culturais das religiões de matriz africana, a festa da Boa Morte, o samba do recôncavo e eventos culturais como a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica).

Para o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, esse reconhecimento é um ato que valoriza toda a história e tradição cultural de Cachoeira ao longo dos séculos.

"Com a valorização de toda essa riqueza cultural, o turismo ganha outro sentido. As pessoas vêm não somente pelas belezas naturais, mas também por toda a história que aqui foi construída", destacou Monteiro, reforçando a importância desse marco para a região e para o Brasil como um todo.

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