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Presidente da TAP revela falta mão de obra para apoio em terra e crise com voos deve se estender

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Publicado em 13/07/2022, às 07h50   Redação


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A presidente da TAP, Christine Ourmières-Widener, afirmou ao Portugal Giro que há escassez de mão de obra para trabalhar no apoio em terra. Segundo a reportagem, somente em Lisboa, mais de cem pessoas deixaram de trabalhar e o processo de recomposição é lento.

“Pessoas para serviços de terra não são fáceis de encontrar e manter, porque os trabalhos são duros e o salário é mínimo. Pusemos algumas soluções em curso, recrutando mais pessoas e nossos parceiros nos aeroportos também estão recrutando. Estamos no caminho, mas há muitos problemas, porque temos que contratar de novo e treinar de novo. Por outro lado, há muitas pessoas interessadas no serviço de bordo nas cabines dos aviões”, disse Ourmières-Widener.

Recentemente, a companhia aérea reforçou os voos do Porto para Rio e São Paulo e criou algumas medidas para amenizar o caos nos aeroportos da Europa. No entanto, a executiva admitiu que a crise, com cancelamentos e extravios de bagagem, se arrastará até agosto.

De acordo com Ourmières-Widener, que está há um ano no comando da empresa, o volume de passageiros embarcados em território brasileiro está acima das expectativas. Por causa disso, a partir deste mês, há mais voos do Porto para São Paulo e Rio.

“O Brasil, em todas as rotas, está acima das expectativas, porque há demanda de pessoas querendo viajar para Portugal. E somos a companhia líder de viagens entre Brasil e Europa”, disse a executiva francesa.

Segundo a companhia, há 74 voos semanais entre Brasil e Portugal em 13 rotas distribuídas por 11 cidades: Rio, São Paulo, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador.

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