BNews Turismo

Sem concorrência, companhia aérea vende passagens domésticas mais caras que internacionais

Divulgação
Empresa rebate acusações, citando motivos pelos quais o aumento foi necessário  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 16/11/2023, às 22h06   Cadastrado por Catarina Alcantara


FacebookTwitterWhatsApp

A empresa Azul Linhas Aéreas têm sido alvo de queixas referentes a valores de passagens aéreas. Destinos atendidos somente pela companhia, nos locais mais afastados dos grandes centros urbanos, registram preços tão elevados quanto o de rotas internacionais.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp

Segundo a Folha, em aeroportos onde a Azul enfrenta a concorrência com Latam e Gol, suas tarifas costumam ser mais baixas, forma de ganhar mercado nessas praças onde as duas rivais são mais antigas e consolidadas, como em Congonhas (SP).

Pelo próprio aplicativo da empresa, por exemplo, um voo entre aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e Caldas Novas (GO), por exemplo, varia de R$ 2.966 a R$ 3.473, partindo em março do ano que vem.No mesmo período, o trecho entre Vilhena (RO) e Cuiabá (MT) sai por R$ 2.154; e o que liga a capital matogrossense a Aripuanã, no mesmo estado, custa por R$ 3.230.

Os preços chegam a ser maiores do que aqueles cobrados em alguns destinos internacionais.

Para voar de Campinas a Paris (França) pela Azul, em março, um passageiro encontra passagens por menos de R$ 2.000. Partindo do interior paulista para Montevidéu, no Uruguai, o valor gira em torno de R$ 1.000.

Em nota, a Azul respondeu as acusações, afirmando que os preços praticados variam de acordo com fatores como trecho, sazonalidade, compra antecipada, disponibilidade de assentos, entre outros. A alta do dólar, o preço do combustível de aviação (QAV) e conflitos internacionais também tem interferência direta no preço. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp