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Deputado do Cidadania promete renunciar ao mandato caso suposta ‘rachadinha’ em seu gabinete seja comprovada

Reprodução/Assembleia Legislativa de Sergipe
A afirmação foi feita durante entrevista à Fan FM, nesta quarta-feira (13)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Assembleia Legislativa de Sergipe

Publicado em 13/10/2021, às 13h00   Redação BNews



Investigado pelo Ministério Público Estadual (MP-SE) sobre suposto esquemas de ‘rachadinhas’ em seu gabinete, o deputado estadual e ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Doutor Samuel Carvalho (Cidadania), afirmou que vai renunciar ao mandato caso o crime seja comprovado. A afirmação foi feita durante entrevista à Fan FM, nesta quarta-feira (13).

O caso voltou à tona na quinta-feira (7), após uma conversa entre a denunciante Gildete Dias Menezes, com o chefe de gabinete do parlamentar, José Carlos Almeida, ser divulgada pelo AjuNews.

De acordo com o deputado, ele  vai ao Ministério Público para solicitar a quebra do sigilo bancário de suas contas, de sua esposa, do chefe de gabinete e também vai solicitar ao Banese todas as câmeras de segurança e microfilmagem de assinatura. “Se comprovar qualquer filmagem que tenha minha esposa indo no banco, sacando dinheiro de quem quer que seja, eu peço renúncia do meu mandato”, disse durante a entrevista.

“Não tenho nenhum tipo de receio. Estou tranquilo com relação a essa acusação. Minha esposa não precisa disso. A gente está investigando o caso, existem pessoas usando o problema da tia dela para prejudicar a gente”, disse ele, acrescentando que existe uma pessoa da própria família da esposa que está aliada a outro grupo político em Socorro. “Era uma pessoa que eu ajudava mensalmente, financeiramente, e depois de não ajudar ele, ele se aliou a um agrupamento de Socorro. Estou em fase de investigação para analisar os pontos e de onde vem saindo. Eu tenho indícios disso, mas como não tenho como provar, prefiro preservar essas informações”, declarou Samuel.

“Gosto muito da Gildete, ela é tia da minha esposa. Sei que isso não está partindo dela, porque conheço a conduta dela. Não sei se vocês perceberam, mas no início do áudio, é como se alguém falasse gravando. E tem uma situação que ela dá umas paradas, como se fosse receber instruções de algumas perguntas”, disse durante a entrevista. Essa citação foi mostrada durante a entrevista, no áudio, a denunciante diz a palavra “chamou”.

Ainda segundo o parlamentar, alguém está por traz da denúncia e destaca que Gildete também pode ser prejudicada. “Sei que isso não partiu dela. A acusação que ela está fazendo pode respingar nela como denunciação caluniosa. Ela atribui crime a outras pessoas e sendo inverídico ela pode ser processada e a pena é de três anos, segundo o código penal. Achei estranho porque a exoneração dela foi em maio desse ano e isso só surgiu agora”.

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