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Sindicato aponta possível falta de combustível na Bahia; saiba mais

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Acelen informa que manutenção em refinaria de combustível será normalizada em nove dias  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Acelen

Publicado em 22/04/2024, às 15h12   Cadastrada por Luiz Guilherme


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Após o Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras da Bahia (Sindipetro) denunciar o risco da possível falta de combustível e gás de cozinha (GLP) no Estado devido a interrupção na operação de algumas unidades da Refinaria de Mataripe, a Acelen, empresa que responsável pela refinaria, alegou que as unidades responsáveis pela produção de gasolina e GLP se encontram em "manutenção não-programada, o que reduziu a capacidade produtiva". 

A paralisação da Refinaria Mataripe foi motivada pelas fortes chuvas que assolam a capital baiana durante o mês de abril.

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Em nota, a Acelen informou que está tomando todas as medidas possíveis para poder reduzir os possíveis impactos no fornecimento dos produtos, incluindo "compra de cargas extra de GLP para reforçar os estoques e suprir o fornecimento durante a parada não-programada". 

Segundo a denúncia do Sindipetro, um compressor na Unidade-39 teria causado o atraso na retomada do craqueamento do petróleo, após enfrentar problemas no seu funcionamento, deixando o estoque de combustíveis em seu nível mínimo.

"Tanto que a Acelen teria chamado de volta um navio que acabara de ser carregado com GLP (gás de cozinha) para que devolvesse o produto. A preocupação é o impacto no abastecimento das distribuidoras, pois a previsão para a volta do craqueamento na U-39 seria de 10 dias, correndo risco de faltar os produtos no mercado baiano", explica trecho da nota.

Diante disso, a empresa previu, em nota, que o serviço retorne ao seu funcionamento normal em um prazo de nove dias.

"O Centro de Manutenção Integrada, por meio de IA (inteligência artificial), já está sendo possível responder a esta ocorrência de maneira ágil e assertiva, pois permitiu diagnósticos mais precisos e seguros para atuação das equipes de manutenção, que preveem normalização da operação em nove dias", diz a Acelen. 

Ainda de acordo com a empresa, mais de R$ 2 bilhões foram feitos em investimentos na revitalização e recuperação da Refinaria de Mataripe. "Foi implementado o maior programa de modernização da sua história, com foco na segurança, na eficiência do parque industrial, na redução da pegada ambiental das operações e na sua automação, com a transformação digital que está sendo realizada", explica a Acelen.

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