Polícia
O corpo de Elber Santos da Conceição, de 21 anos, foi enterrado no final da manhã desta segunda-feira (24) no Cemitério Campo Santo, na Federação. Ele é uma das vítimas do ataque a tiros no Rio Vermelho, que também resultou na morte de Gabriel Cruz, de 19. Os dois jovens eram amigos e curtiam juntos a madrugada do domingo (23) em um bar nas proximidades do Largo de Santana (Dinha).
A família de Elber diz que ele trabalhava em uma unidade de uma grande rede de supermercados localizada na Avenida Garibaldi. O jovem, morador da localidade Vale da Muriçoca, no Engenho Velho da Federação, havia saído do emprego há cerca de um mês. Ainda de acordo com a família, as vítimas não tinham envolvimento com a criminalidade, e esperavam a chegada de um carro de aplicativo que as levariam de volta para casa.
Grupo rival
A investigação da polícia levantou a suspeita de que os amigos podem ter sido mortos por causa de uma “rixa”. Moradores do Vale da Muriçoca acreditam que o crime aconteceu porque os rapazes moravam na área dominada por um grupo criminoso rival àquele que domina o Forno, também no Engenho Velho da Federação. O grupo responsável pelo ataque teria, portanto, o domínio também de parte do Rio Vermelho.
“Moramos em uma localidade e não podemos passar para outra, como dizem que parte do Rio Vermelho pertence a eles, fica difícil saber onde estamos pisando”, disse um morador do Vale da Muriçoca, em entrevista à Record TV Itapoan.
A mãe de Elber afirma que o filho era trabalhador e querido por todos. Ela não acredita na possibilidade do rapaz conhecer ou ter qualquer outro tipo relação com os atiradores: "Elber não era de briga e confusão, era um menino tranquilo e amoroso. Não era um menino de nada disso. Não acredito nisso [rixa]. Não teve confusão nenhuma”, ressaltou Tatiana, também em entrevista à afiliada da Record TV.
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