Política
Publicado em 10/05/2024, às 12h46 Rebeca Silva
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, preso pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (9), era encarregado de obter informações sobre a rotina de Marielle Franco.
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Ronald deu uma declaração à PGR que monitorou as redes sociais da vereadora e teve conhecimento que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, e "encontrou a oportunidade para a execução do homicídio".
Com acesso às informações, Ronald ligou para Edmilson “Macalé” – intermediário entre a “missão” da execução de Marielle e Ronnie Lessa – no dia do atentado, dando detalhes sobre o evento. Segundo a PGR, Macalé telefonou para Lessa para repassar a informação.
O local escolhido para a execução do crime, conforme divulgado pela Polícia Federal (PF), estava fora do trajeto habitual de Marielle entre sua casa e a Câmara de Vereadores, uma solicitação feita pelo delegado e ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, para não ser assimilado com conotação política.
“Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil. Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executado em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente”, diz a PF.
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