Política

Jerônimo se defende sobre empréstimos solicitados à Alba: ‘não tem nenhum investimento fora do tom’

Jerônimo comenta sobre empréstimos pedidos à Alba durante entrega de frota de transporte escolar - Joilson César/BNews
Deputados de oposição reclamam de valores muito altos e ausência de detalhes sobre destinação dos recursos  |   Bnews - Divulgação Jerônimo comenta sobre empréstimos pedidos à Alba durante entrega de frota de transporte escolar - Joilson César/BNews
Daniel Serrano e Lara Curcino

por Daniel Serrano e Lara Curcino

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Publicado em 20/05/2024, às 11h30



O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se defendeu nesta segunda-feira (20) dos questionamentos feitos a ele em relação aos pedidos de empréstimo feitos à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) durante sua gestão.

As críticas são feitas pelos próprios deputados. A bancada de oposição, em abril, afirmou que "se aprovado [o último pedido feito por Jerônimo], esta será a sétima operação de crédito desde o início da gestão, o que dá uma soma de R$ 6 bilhões". Eles também reclamam sobre a ausência de "um plano detalhado apontando onde e como os valores serão aplicados".

Jerônimo, no entanto, disse que os empréstimos são necessários para fazer investimentos importantes e que não tem nada sendo feito “fora do tom”.

“Tudo que vai para a Assembleia vai com explicação, não é para mim. Todos acompanham constantemente as entregas que estamos fazendo, não tem nenhum deslize dos investimentos, nem coisas feitas fora do tom”, rebateu ele.

“E eu tenho certeza que a Assembleia e os deputados vão entender. O orçamento do estado, quando fechamos a receita, nem sempre nos sobram as condições ideais para que possamos fazer investimento”, acrescentou, durante entrega de veículos para transporte escolar, em evento no Parque de Exposições de Salvador.

Jerônimo também comentou sobre o pedido feito à Alba para alterar a destinação de um empréstimo de R$ 2 bilhões, que foi solicitado pelo seu antecessor, o agora ministro Rui Costa (PT). O valor foi aprovado, mas o então governador não fez uso dos recursos.

“O que Rui pediu era o que ele precisava na época, mas que não foi usado por conta das circunstâncias. Hoje, inclusive, nós temos o apoio do governo federal. Rui não tinha isso, ele teve que cortar da própria carne para fazer investimentos”, disse Jerônimo.

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