Política
Publicado em 18/05/2022, às 17h50 Redação BNews
Para conter uma possível greve dos professores da rede municipal de ensino, a prefeitura de Salvador afirmou que tem feito esforços para conceder o reajuste salarial reivindicado pelos profissionais de educação. No entanto, a categoria vai realizar nesta quinta-feira (19) uma assembleia para decidir a posição definitiva sobre a paralisação, iniciada na segunda-feira (16). O ato ocorrerá na Praça Municipal.
A gestão municipal alega que a decisão da categoria representa um incalculável prejuízo para as crianças, que ficaram dois anos sem aula.
"Após sucessivas rodadas de negociação, e mesmo diante das diversas concessões realizadas pela Prefeitura Municipal de Salvador, a categoria dos professores decidiu iniciar um movimento grevista. Após dois anos praticamente sem aula, esta decisão representa um incalculável prejuízo para as crianças que dependem da rede municipal de ensino e que, mais do que nunca, precisam recuperar o tempo que a pandemia lhes tirou", disse a prefeitura em nota.
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De acordo com a prefeitura, atualmente, a folha do magistério municipal já consome mais de 100% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Além disso, a Prefeitura informoun ainda que "não só já cumpre o piso salarial da categoria", conforme decisão do Superior Tribunal Federal (STF), mas também "assegura uma das melhores remunerações do Brasil para os professores da rede pública".
"Como decorre da lei, o movimento grevista expõe os professores aos inevitáveis descontos em seus contracheques pelos dias não trabalhados. Por isso, a Prefeitura mantém a postura de negociação, aguardando a sensibilidade da categoria para resolver a situação com serenidade", continua a nota.
Presidente da APLB Sindicato dos Professores, o professor Rui Oliveira comentou a situação da categoria.
"Temos assmebleia a partir de amanhã, às 9h, na Praça Municipal. Estavámos em paralisação desde anteontem e a partir de amanhã estamos em estado de greve. Confirmaremos na assembleia de amanhã e outras ações. Eles ofereceram 6% de reajuste sendo que o piso nacional prevê 33,24%. Eles falam de terem feito esforço, mas não chega a lugar nenhum. Não mudam de posição", afirmou.
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