Política
Publicado em 24/10/2022, às 15h09 - Atualizado às 15h10 Cadastrado por Eduardo Dias
Preso no domingo (23) por tentativa de homicídio contra agentes da Polícia Federal (PF), o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) já defendeu a política de desarmamento da população. Em um vídeo da campanha eleitoral para deputado federal de 1998, ele se autodeclarava "autor da lei do desarmamento no Brasil".
No entanto, o Estatuto do Desarmamento do Brasil é uma lei federal criada a partir do projeto de lei do Senado (PLS) nº 292/1999 que, após aprovado no Senado, passou a ser na câmara dos deputados o PL nº 1555/2003.
O PLS nº 292/1999 foi um projeto do até então senador na época Gerson Camata (PSDB-ES), que entrou em vigor no dia seguinte à sanção do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 23 de dezembro de 2003.
À época, o governo federal realizou um referendo popular, em 2005, para saber se a população concordaria com o artigo 35 do estatuto, que tratava sobre a proibição da venda de arma de fogo e munição em todo o território nacional. O artigo foi rejeitado com 63,94% dos votos válidos (59 109 265), contra 36,06% dos eleitores que concordaram com o artigo(33 333 045).
Roberto Jefferson se rendeu após uma longa negociação com agentes da Polícia Federal (PF). Ele havia recebido a polícia a tiros de fuzil e uma granada e chegou a ferir dois agentes. Na residência do ex-deputado, a PF encontrou um arsenal de armas e munições.
Informamos que não produzimos este vídeo de Roberto Jefferson pic.twitter.com/QSaqmdTPT6
— Sensacionalista (@sensacionalista) October 24, 2022
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