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Publicado em 04/02/2024, às 10h26 - Atualizado às 10h46 Divulgação / Canva Verônica Macedo
Com o Carnaval se aproximando, os preparativos para a festa estão “a todo vapor”. Entre os itens mais procurados pelos foliões está o famoso glitter. No entanto, por trás desse brilho para maquiagem e fantasias, há uma preocupação crescente sobre seu impacto ambiental, especialmente nos oceanos.
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"O glitter é composto principalmente por microplásticos, pequenas partículas de plástico que medem menos de cinco milímetros de diâmetro", explica o professor de Biologia Flávio Landim, da Plataforma Professor Ferreto - canal educacional 100% online.
"Quando descartado inadequadamente, seja diretamente nos oceanos ou através de sistemas de esgoto, esses microplásticos podem representar uma ameaça significativa para a vida marinha”, acrescenta.
Landim enfatiza a importância da conscientização e da adoção de alternativas sustentáveis, pois os microplásticos, incluindo aqueles presentes no glitter, são frequentemente confundidos com alimentos por animais marinhos, como peixes, aves e tartarugas marinhas. Uma vez ingeridos, essas partículas podem causar danos internos, bloquear o trato digestivo e até mesmo liberar substâncias tóxicas.
"Os consumidores podem optar por glitters biodegradáveis, feitos de materiais naturais, que oferecem o mesmo brilho sem os impactos ambientais prejudiciais do plástico", ressalta.
O especialista orienta que a maneira correta de remover um glitter, de forma que prejudique menos o meio ambiente, é limpar o rosto ou o corpo com papel higiênico ou algodão e descartar em lixo comum antes de tomar o banho. O procedimento é o mesmo para retirar strass e fitas auto adesivas.
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