Brasil

Doleiro revela caixa dois com patrocínio para Nelsinho Piquet e outros pilotos

Publicado em 18/07/2017, às 08h23      Redação BNews

O doleiro Adir Assad detalhou em suas tratativas para fechar delação premiada como funcionava o esquema internacional de caixa dois de empresas que patrocinavam pilotos no exterior, segundo a colunista Mônica Bergamo.
 
Segundo a publicação, as empresas assinavam contrato de patrocínio maior do que a quantia que realmente era destinada às equipes de corredores. A sobra era enviada para contas que elas indicavam fora do país.
 
Ainda de acordo com o jornal, as companhias já tinham contas no Bradesco. E transferiam o dinheiro para a agência do banco na avenida Brasil, nos Jardins, em São Paulo. De lá os recursos eram mandados para o exterior.
 
A coluna afirma que os pilotos Nelsinho Piquet e Helio Castro Neves são citados entre os que receberam patrocínios. Eles afirmam que nunca ouviram falar em Adir Assad. Pessoas familiarizadas com a delação acreditam ser possível que eles de fato não soubessem do esquema.
 
Procurador pelo jornal, o Bradesco diz que "não comenta assuntos que estejam sob investigação policial ou pelo Ministério Público e reafirma seus compromissos éticos e de compliance, bem como o atendimento às regulações às quais está sujeito
 
 

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