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Vestido de xerife, dono da Havan oferece R$ 100 mil para quem entregar autor de ataque à estátua

Ao melhor estilo Velho Oeste, Luciano Havan postou vídeo nas redes sociais para encontrar culpado por incêndio criminoso do símbolo da loja  |  Reprodução/ Redes Sociais

Publicado em 10/01/2020, às 13h31   Reprodução/ Redes Sociais   Luiz Felipe Fernandez

O empresário Luciano Havan, bolsonarista famoso e dono das lojas Havan, publicou um vídeo nesta sexta-feira (10) no melhor estilo faroeste, no qual oferece recompensa de R$ 100 mil para quem entregar o autor do ataque a uma das estátuas da loja, no interior de São Paulo.

Com direito a trilha sonora clássica dos filmes western e vestido como um "xerife", o empresário adotou o estilo "velho oeste" para pedir informações sobre o crime. 

"Você tem provas? Sabe quem foi? Entre em contato pelo telefone 0800 765 5571, forneça as informações e se a polícia constatar que é verídico, vamos pagar R$ 100 mil", escreveu Havan em seu perfil no Twitter.

Com um celular nas mãos, o empresário pede ao fim do vídeo que quem souber de algo, "saque sua arma" e ligue imediatamente para fazer a denúncia.

Estamos em busca do responsável pelo ataque terrorista, queimando nossa estátua da liberdade em São Carlos (SP). Você tem provas? Sabe quem foi? Entre em contato pelo telefone 0800 765 5571, forneça as informações e se a polícia constatar que é verídico, vamos pagar R$ 100 mil. pic.twitter.com/l0DkXCxbtp

— Luciano Hang (@luciano_hang) January 10, 2020

A réplica da Estátua da Liberdade é uma das marcas da loja de departamentos, que possui diversas franquias no país. Produzida em acrílico, o exemplar de São Carlos ficou completamente destruído. A Polícia Civil da cidade concluiu que o incêndio foi criminoso, mas não tem informações sobre os suspeitos do ataque.

Luciano Havan ficou conhecido em 2018 por apoiar publicamente o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro. Assumidamente bolsonarista, não é raro ver o empresário envolvido em polêmicas. Ele é acusado pelo Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT) de ter coagido funcionários a votarem em Bolsonaro, com pedido de indenizações que, somadas, chegam a R$ 100 milhões no total.

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