Coronavírus

Gilmar Mendes defende urgência na imunização contra Covid: "Vacinas não possuem ideologia"

Ministro do STF defende que é necessário confiar nos critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades sanitárias para análise da eficácia e segurança das vacinas   |  Reprodução/Antonio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 25/12/2020, às 10h32   Reprodução/Antonio Cruz/Agência Brasil   Redação BNews

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, usou sua conta no Twitter para defender um processo de imunização contra a Covid-19 "urgente", que abarque “todo País”.

"Vacinas não possuem ideologia. Sua função científica é salvar vidas, como há tantos anos o fazem. Quase 190 mil já se foram pela covid-19", escreveu na manhã desta sexta (25).

Mendes também afirma que é necessário confiar nos critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades sanitárias para análise da eficácia e segurança das vacinas. 

No último dia 17, o plenário do STF autoriozu por dez votos a um, a aplicação de medidas restritivas para quem se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus. 

A decisão foi tomada no âmbito de duas ações que tratavam da possibilidade de os governos federal, estaduais e municipais decidirem sobre a vacinação compulsória da população.

O Supremo chegou a enviou um ofício à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pedindo a reserva de sete mil doses de vacina contra a Covid-19 para a imunização de ministros e servidores da Corte, bem como do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

A Fiocruz, por sua vez, rejeitou a solicitação, que não tem qualquer precedente no plano nacional de imunização contra o novo coronavírus. O presidente do STF, Luiz Fux, defendeu o pedido em entrevista à TV Justiça na última quinta (24).

"Nós fizemos, de forma educada e ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas. [...] Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores. A difusão da doença seria exatamente a mesma", argumentou. 

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