Coronavírus
Publicado em 08/03/2021, às 20h59 Reprodução/ Google Street View Márcia Guimarães
A pandemia de coronavírus prejudicou milhares de pacientes das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Os atendimentos ambulatoriais, internamentos e cirurgias para pacientes não-Covid precisaram ser reduzidos drasticamente por causa da doença. Isso também impactou financeiramente na instituição.
De acordo com a presidente da Osid, Maria Rita Lopes Pontes, que está à frente da organização desde 1992, eram atendidos por dia no ambulatório 2.000 pacientes e os números caíram muito, prejudicando ainda mais os pacientes que dependem do serviço oferecido principalmente pelo SUS.
Em entrevista ao BNews Agora nesta segunda-feira (8), na Piatã FM, ela lembrou que a tendência é que a pandemia piore ainda mais a situação econômica e social dos brasileiros. “Mas não podemos perder a fé, a esperança, precisamos ter união e solidariedade. Que venha logo a vacina para tudo melhorar. Tenho certeza que Santa Dulce está na pessoa de cada profissional que está na linha de frente contra a Covid-19 e das pessoas que se sentem inspiradas por ela, que tentam dar palavra de conforto aos que necessitam”, citou Maria Rita.
A Osid tem distribuído 100 quentinhas diariamente para pessoas em situação de rua, a fim de tentar amenizar um pouco o sofrimento dessa população. “Devemos nos inspirar no exemplo de Santa Dulce de obstinação, de esperança, de amor ao próximo, acolhimento. Ela foi mãe, religiosa, mas também foi grande empreendedora e deixou esse legado e temos obrigação de dar continuidade com os mesmos valores que foram os grandes alicerces de sua obra”, acrescentou a presidente.