Coronavírus

Governo exclui veterinários, tatuadores e outros profissionais da Saúde da prioridade de vacinação

Plano Nacional de Imunização foi editado nesta quinta-feira e traz novas regras para vacinação  |  Reprodução/Internet

Publicado em 12/03/2021, às 09h33   Reprodução/Internet   Yasmin Garrido

A Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), do Ministério da Saúde (MS), editou, nesta quinta-feira (11), um ofício em complemento às regras para a aplicação das vacinas contra a Covid-19 em profissionais de Saúde, o que causou conflitos com algumas categorias.

Os veterinários, por exemplo, ficaram de fora da primeira etapa de vacinação do setor, assim como trabalhadores das academias de ginástica, clubes, salão de beleza, clínicas de estética, óticas e estúdios de tatuagem.

De acordo com o documento, a divisão de prioridade dentro da categoria de Saúde acontece, em razão da quantidade de doses disponível para distribuição inicial aos estados e a estimativa da população que atua no setor.

Desta forma, o Ministério da Saúde recomendou a seguinte ordem para vacinação, sendo facultado a Estados e Municípios a possibilidade de adequar a priorização conforme a realidade local:

“Cabe esclarecer que TODOS os trabalhadores da saúde dos estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde serão contemplados com a vacinação, entretanto a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme disponibilidade de vacinas e risco de adoecimento do trabalhador”, esclareceu o Ministério da Saúde.

Cenário baiano
Os veterinários e zootecnistas da Bahia reivindicam um espaço na lista dos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19.

"A lista de prioritários da vacinação não cita o médico veterinário. Não estamos classificados em nenhum nível de risco. Precisamos saber quando vamos ser vacinados porque também somos profissionais da saúde", afirma o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Altair Santana.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas afirmou que "infelizmente a quantidade de vacinas que o Estado recebeu do Governo Federal não é suficiente para imunizar todos ao mesmo tempo”.

A Sesab ressaltou que esses profissionais não estão no cronograma do Programa Nacional de Imunizações e, por isso, não é possível para eles tomar alguma atitude sobre a reivindicação dos médicos veterinários e dos zootecnistas.

Clique aqui e leia o documento do Ministério da Saúde.

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