Justiça

Desembargadora critica decisão do CNJ de remanejar servidores no TJ-BA

Publicado em 08/05/2015, às 11h13      Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)

A desembargadora Nágila Brito afirmou, nesta sexta-feira (8), que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não encontrou a "solução mais adequada" ao editar uma norma que desloca os servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) da segunda instância para primeira.
 
"Não se pode cobrir um santo descobrindo o outro. Se o segundo grau está com um trabalho de excelência, temos que fazer com que o primeiro se torne. Sem retirar os que ajudam a fazer a excelência", avaliou a desembargadora em conversa com o Bocão News, durante homenagem ao ex-presidente Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
 
Ainda na entrevista, a desembargadora falou sobre a PEC da Bengala, que prorroga a aposentadoria dos ministros dos tribunais superiores de 70 para 75 anos. Na avaliação dela, a proposta pode "engessar a promoção para os juízes". "A minha preocupação é com o fechamento que vai haver nas instituições".
 
Segundo a magistrada, um desembargador de Pernambuco entrou na Justiça para que a proposta seja estendida também para os Tribunais de Justiça. Mas, para ela, aos 70 anos é uma "boa idade" para se aposentar. "A minha opinião é que aos 70 anos já contribui de uma forma bastante grande", destacou.
 

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