Justiça
Publicado em 07/05/2019, às 06h33 Veja Redação BNews
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), subordinado ao ministro Sergio Moro, da Justiça, investigou o pagamento de honorários feitos ao advogado Eduardo Sanz, do Paraná. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, ele tem, entre outros, Marcelo Odebrecht como cliente. A iniciativa do Coaf mobilizou advogados, que consideram que o ato é ilegal. “Há uma violação da prerrogativa dos advogados e um abuso de autoridade”, diz Cássio Telles, presidente da OAB do Paraná.
“Um advogado só poderia ter o sigilo de suas operações financeiras quebrado caso estivesse sendo formalmente investigado —o que não é o caso. Advogado não é criminoso”, segue Telles. Ainda conforme a colunista, a OAB do Paraná acionou a OAB nacional —que tenta agora marcar uma audiência com Moro para discutir o caso. O Coaf afirma que não comenta casos específicos. Diz ainda que não realiza investigações — apenas faz relatórios técnicos sobre movimentações financeiras atípicas. E depois os encaminha às autoridades competentes.