Justiça
Publicado em 15/06/2020, às 06h10 Agência Brasil Redação BNews
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma investigação preliminar, na noite deste domingo (14), para apurar o ato em que manifestantes atiraram fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) para simulando um bombardeio.
De acordo com o Procurador-Geral, Augusto Aras, foi aberta uma notícia de fato, nome que se dá a investigação preliminar, em resposta a um pedido do presidente da corte, Dias Toffoli.
O ministro pediu a responsabilização penal das pessoas que, direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, causaram os ataques e ameaças dirigidas ao STF e ao estado democrático de direito.
Toffoli também solicitou a responsabilização de Renan da Silva Sena "por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal".
O procurador João Paulo Lordelo, que assina a portaria que instaura a notícia de fato, lembrou que em 5 de maio já havia encaminhado ao Ministério Público Federal no DF um memorando em que indicava que Renan havia praticado crimes por ter agredido verbalmente profissionais de saúde.
Além disso, ele ainda pediu informações ao MPF-DF sobre investigações conduzidas a respeito dos atos deste sábado (13) e determinou que as informações sejam incluídas no caso no âmbito de inquérito que investiga atos antidemocráticos.