Justiça

Fachin diz que vai levar 'imediatamente' decisão que proíbe manifestações no Lolla ao plenário do TSE

Decisão que proíbe manifestações de cunho eleitoral foi tomada após ação do PL contra ato de Pabllo Vittar  |  Carlos Moura/Divulgação

Publicado em 28/03/2022, às 10h44   Carlos Moura/Divulgação   Redação BNews

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, comunicou nesta segunda-feira (28) que vai levar "imediatamente" ao plenário da Corte a decisão que proibiu manifestações políticas de cunho eleitoral no festival de música Lollapalooza.

“Assim que o relator liberar para a pauta, irei incluir imediatamente”, informou o ministro. “A posição do tribunal será a decisão majoritária da Corte, cujo histórico é o da defesa intransigente da liberdade de expressão”, completou.

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A determinação de vetar as manifestações foi dada pelo ministro Raul Araújo no domingo (27). Ele também estipulou multa de R$ 50 mil ao evento toda vez que a proibição fosse descumprida. O Lolla recorreu.

O veto ocorreu após o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ter acionado a Justiça contra as falas da cantora Pabllo Vittar de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legenda alegou que as declarações configuravam propaganda eleitoral antecipada. 

O TSE chegou a tentar cumprir a decisão, mas o PL errou o CNPJ do festival ao entrar com a ação. Por isso, o Lolla ainda não foi multado.

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