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Anitta vai ajudar artistas que violarem decisão do TSE no Lolla: 'Pago a multa de vocês'

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No Twitter, Anitta ainda zombou da decisão do ministro que determinou a proibição  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 27/03/2022, às 17h37   Redação BNews


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Anitta afirmou que vai pagar a multa de R$ 50 mil determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para artistas que criticarem o presidente Jair Bolsonaro (PL) no festival Lollapalooza, em São Paulo.

Em seu Instagram, Anitta disse que não vai permitir censuras de artistas em festivais e se colocou à disposição para pagar a multa imposta pelo ministro Raul Araújo, que assinou a decisão,

"A gente não quer voltar para a estaca zero, não. Pelo amor de Deus, tá? E vou lutar com todas as minhas armas. 'Ah, vai botar multa de não sei quantos'. Ah, então a gente paga, queridos. Briga aí meus amigos que quiserem se manifestar, eu pago a multa de vocês", disse ela.

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No Twitter, ela ainda zombou da decisão do ministro que determinou a proibição: "50 mil? Poxa... menos uma bolsa. FORA BOLSONAROOOOO. Essa lei vale fora do país? Pq meus festivais são só internacionais".

O Partido Liberal acionou o TSE neste sábado (26), após a cantora Pabllo Vittar se manifestar politicamente contra Bolsonaro e a favor de seu principal adversário, Lula.

O ministro entendeu que "a manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retradada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral" e proibiu "a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicas que se apresentem no festival", sob pena de multa de R$ 50.000,00 por ato de descumprimento.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proibiu manifestações eleitorais no festival Lollapalooza, em São Paulo, já negou liminar pedida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para a retirada de outdoors em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL). As decisões foram publicadas em fevereiro e março.

Na ação, o PT afirmava que existiam outdoors, “com mensagens que exaltam supostas qualidades pessoais do atual presidente da República, afixados em fazendas dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que configuraria antecipação da campanha eleitoral para as eleições deste ano”.

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