Governo tem importante discussão com a Petrobras que pode impactar no bolso do brasileiro; saiba detalhes

Em meio ao último aumento no preço dos combustíveis nas bombas, a diretoria da Petrobras vem discutindo, junto ao governo federal, mudanças na política de preços da estatal.

A ideia, de acordo com o jornal O Globo, é acabar com a Paridade de Preços de Importação (PPI), adotada desde 2016, que leva em conta a cotação do petróleo e do dólar em 100% do cálculo.

A proposta que está em discussão prevê que 85% do cálculo seja feito com base nos custos de produção nacional e os 15% restantes estejam atrelados às cotações internacionais. A nova proporção atenuaria o impacto das flutuações do dólar e do petróleo no mercado internacional.

O cálculo pode sofrer pequenas variações no caso do diesel e da gasolina já que o volume de importações é diferente. O debate sobre o novo modelo ainda não chegou ao âmbito do Conselho de Administração da estatal, o que só deve ocorrer após a assembleia geral de acionistas prevista para 27 de abril.

Contudo, o tema é considerado de difícil solução dentro da própria empresa, já que se busca a adoção de uma regra dentro de parâmetros de mercado, mas que amorteça a turbulência em momentos de maior oscilação no mercado internacional.

Em 2022, a a Petrobras registrou lucro recorde de R$ 188,328 bilhões. O resultado é 76,6% superior à marca anterior, de R$ 106,6 bilhões, em 2021. Isso em um ano marcado pela escalada de 43% do preço do petróleo e de ganho maior com a venda de combustíveis.

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