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Após Lava Jato, Luiz Argôlo fala sobre disputar cargo eletivo e mudança de partido: 'novo momento'

À reportagem, o ex-deputado garantiu que nunca deixou a política e entende a conjuntura atual como um novo momento  |  Joilson César / BNews

Publicado em 07/03/2022, às 11h30   Joilson César / BNews   Redação - Com informações do repórter João Brandão

O ex-deputado federal baiano Luiz Argôlo (SD) afirmou ao BNews que pode disputar um cargo eletivo em outubro deste ano. Questionado pela reportagem, o ex-parlamentar alvo da Operação Lava Jato afirmou que aguarda a definição do candidato da situação.

“Eu me coloco à disposição, mas a intenção não depende de mim, depende da base, da região. Sempre fui muito abraço na região [Alagoinhas]. Estou ouvindo”, disse durante a entrega de ambulâncias e equipamentos feita pelo governador Rui Costa (PT), na manhã desta segunda-feira (7), em Salvador.

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Questionado se deixaria o Solidariedade e desembarcaria no MDB, Argôlo afirmou que a conversa “avançou bem”, no entanto, ponderou: “mas depois dessa mudança que aconteceu [candidato da situação] estamos aguardando a declaração do governo para saber para que lado vai”, afirmou.

À reportagem, o ex-deputado garantiu que nunca deixou a política e entende a conjuntura atual como um novo momento. “Eu nunca saí da política. Disputar um mandato requer alguns requisitos. Primeiro, você conversa com a base. Acho que é um momento de mudança, ainda não se decidiu o candidato a governador, acho que é melhor aguardar. Mas as conversas continuam”, pontuou.

 

Lava Jato

O ex-deputado, condenado na Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi solto em abril de 2019, após a Justiça conceder liberdade condicional. Argôlo cumpria pena no Centro de Observação Penal (COP) do Complexo Penitenciário Lemos Brito, em Salvador, desde 2018.

O baiano foi preso em abril de 2015 durante a 11ª etapa da Lava Jato. Três anos depois, foi transferido para a capital baiana. Ao todo, o ex-deputado cumpriu quatro anos da pena de 12 anos e 8 meses de prisão em regime fechado.

A defesa dele tentava a autorização da liberdade condicional mediante parcelamento da multa que estava estipulada na pena. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu, em dezembro de 2018, que ele poderia parcelar o pagamento de R$ 2 milhões.

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